Esta
é a história de duas criaturas de Deus
que
viviam numa floresta distante há
muitos
anos atrás.
Eram elas, um cavalinho e uma borboleta.
A borboleta era livre,
Já o cavalinho, tinha grandes limitações,
A borboleta, no entanto,
Assim, todos os dias, ia visitá-lo e lá
Entre um e outro ela optava por esquecer
Sempre o cavalinho insistia com a borboleta
Os anos se passaram e numa manhã de verão
E vieram outras manhãs e mais outras
Caminhou por toda a floresta a observar
Cansado se deitou embaixo de uma árvore.
-Eu sou o cavalinho do cabresto e estou a
-Ah, é você então o famoso cavalinho?
-Famoso, eu?
-É que eu tive uma grande amiga que me
Mas afinal,
-É uma borboleta colorida, alegre,
-Nossa,
- Morreu? Como foi isso?
-Dizem que ela conhecia, aqui na floresta,
Insistíamos muito para saber quem era o autor
Nesse momento o cavalinho já estava derramando
- Não chore meu amigo,
-E ela não mandou me chamar nos seus últimos dias?
-Não, todos os animais da floresta quiseram
"Não perturbem meu amigo com coisas pequenas,
*Você pode até aceitar os coices que lhe derem
pode não ser coincidência.
Eram elas, um cavalinho e uma borboleta.
A borboleta era livre,
Já o cavalinho, tinha grandes limitações,
A borboleta, no entanto,
Assim, todos os dias, ia visitá-lo e lá
Entre um e outro ela optava por esquecer
Sempre o cavalinho insistia com a borboleta
Os anos se passaram e numa manhã de verão
E vieram outras manhãs e mais outras
Caminhou por toda a floresta a observar
Cansado se deitou embaixo de uma árvore.
-Eu sou o cavalinho do cabresto e estou a
-Ah, é você então o famoso cavalinho?
-Famoso, eu?
-É que eu tive uma grande amiga que me
Mas afinal,
-É uma borboleta colorida, alegre,
-Nossa,
- Morreu? Como foi isso?
-Dizem que ela conhecia, aqui na floresta,
Insistíamos muito para saber quem era o autor
Nesse momento o cavalinho já estava derramando
- Não chore meu amigo,
-E ela não mandou me chamar nos seus últimos dias?
-Não, todos os animais da floresta quiseram
"Não perturbem meu amigo com coisas pequenas,
*Você pode até aceitar os coices que lhe derem
pode não ser coincidência.
Na
verdade,
não
tinham praticamente nada em comum,
mas
em certo momento de suas vidas se
aproximaram
e criaram um elo.
voava
por todos os cantos da floresta
enfeitando a
paisagem.
não
era bicho solto que pudesse viver
entregue
à natureza.
Nele,
certa vez,
foi
colocado um cabresto por alguém
que
visitou a floresta e a partir daí sua
liberdade
foi cerceada.
embora
tivesse a amizade de muitos
outros animais
e a liberdade de voar
por
toda a floresta,
gostava
de fazer companhia ao cavalinho,
agradava-lhe
ficar ao seu lado e não era por pena,
era
por companheirismo, afeição,
dedicação
e carinho.
chegando
levava sempre um coice,
depois
então um sorriso.
o
coice e guardar dentro do seu coração o sorriso.
que
lhe ajudasse a carregar o seu cabresto
por
causa do seu enorme peso.
Ela,
muito carinhosamente,
tentava
de todas as formas ajudá-lo,
mas
isso nem sempre era possível por ser
ela
uma criaturinha tão frágil.
a
borboleta não apareceu para
visitar
o seu companheiro.
Ele
nem percebeu,
preocupado
que ainda estava em se
livrar
do cabresto.
e
milhares de outras,
até
que chegou o inverno e o cavalinho
sentiu-se
só e finalmente percebeu a
ausência
da borboleta.
Resolveu
então sair do seu canto e procurar por ela.
cada
cantinho onde ela poderia ter se
escondido
e não a encontrou.
Logo
em seguida um elefante se aproximou e lhe perguntou quem era ele e o que fazia
por ali.
procura
de uma borboleta que sumiu.
disse
que também era sua amiga e falava
muito
bem de você.
qual
borboleta que você está procurando?
que
sobrevoa a floresta todos os dias visitando
todos
os animais amigos.
mas
era justamente dela que eu estava falando.
Não
ficou sabendo?
Ela
morreu e já faz muito tempo.
um
cavalinho,
assim
como você e todos os dias quando
ela
ia visitá-lo,
ele
dava-lhe um coice.
Ela
sempre voltava com marcas horríveis e todos perguntavam a ela quem havia feito
aquilo,
mas
ela jamais contou a ninguém.
daquela
malvadeza e ela respondia que só ia
falar
das visitas boas que tinha feito naquela
manhã
e era aí que ela falava com a
maior
alegria de você.
muitas
lágrimas de tristeza e de arrependimento.
sei
o quanto você deve estar sofrendo.
Ela
sempre me disse que você era um grande amigo,
mas
entenda,
foram
tantos os coices que ela recebeu
desse
outro cavalinho,
que
ela acabou perdendo as asinhas,
depois
ficou muito doente,
triste
e sucumbiu e morreu.
lhe
avisar, mas ela disse o seguinte:
ele
tem um grande problema que eu nunca
pude
ajudá-lo a resolver.
Carrega
no seu dorso um cabresto,
então
será cansativo demais pra ele vir até aqui."
quando
eles vierem acompanhados de beijos,
mas
em algum momento da sua vida,
as
feridas que eles vão lhe causar,
não
serão mais possíveis de serem cicatrizadas.
Quanto
ao cabresto que você tiver que carregar
durante
a sua existência,
não
culpe ninguém por isso,
afinal
muitas vezes,
foi
você mesmo que o colocou no seu dorso.
OBS:
Qualquer semelhança com seres humanos que você conheça,
Autora:
Silvana Duboc